sexta-feira, 23 de junho de 2023

Guarda Civil do Ceará foi preso suspeito de contratar um policial penal, para realizar no seu lugar a prova do concurso do Corpo de Bombeiros

Um guarda civil do Ceará foi preso suspeito de contratar um policial penal por R$ 25 mil para realizar no seu lugar a prova do concurso do Corpo de Bombeiros, que foi aplicada no último dia dia 4 de junho. Os dois foram presos nesta quinta-feira (22) pela Polícia Civil do Piauí, durante os trabalhos da operação "193", que também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. 

“No final da prova um candidato tentou se passar por outro utilizando documentação falsa. Foi contratado para fazer a prova, mas no momento da fiscalização, a fiscal desconfiou que não era a mesma pessoa e ele foi descoberto e fugiu. Logicamente, a gente foi atrás, mesmo sendo uma tentativa, e descobrimos quem era essa pessoa, que era do estado de Minas Gerais.Ele iria fazer a prova contratado por um guarda municipal do Ceará que contratou ele para vir ao Piauí fazer a prova. Ambos foram descobertos e presos então uma investigação feita rapidamente, preservamos o concurso e qualquer pessoa que vier fraudar concurso será dascoberto", informou o delegado geral da Polícia Civil Luccy Keiko.

Segundo o delegado Ferdinando Martins, da Delegacia de Combate à Corrupção, quando o fiscal desconfiou que o documento usado era falso, recolheu ele. O policial penal chegou a entrar na sala, mas ao perceber que seria pego, correu do local e fugiu.

"O fiscal recolheu o documento desse candidato e esse rapaz fugiu do local de aplicação e conseguimos identificar que ele era policial penal de Minas Gerais foi candidato a vereador em São João de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte e tentou se candidatar a deputado federal e hoje cumprimos esse mandado. Eles disseram que houve troca de valores para isso. O policial de Minas disse que cobrou R$ 25 mil. Então a fraude foi evitada", explicou o delegado Ferdinando.

Os dois presos nesta quinta-feira vão responder por crime de fraude e será investigada a possibilidade de participação de mais pessoas.  "Crime de fraude  de concurso, pedimos as prisões temporárias e vamos ver se enquadra que poderia ter uma associação criminosa. E estamos vendo se mais alguém tentou entrar nesse crime. O guarda municipal já tinha adiantado R$ 7 mil e o restante seria pago depois", afirmou.

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel José Arimateia Rêgo, afirmou que o certame segue, já que a tentativa de fraude não afetou o resultado.

"Esse fato foi lamentável e inaceitável que ocorra isso no concurso, mas a Secretaria de Segurança agiu de forma rápida e evitou a fraude no concurso. Aqueles indivíduos que adoram essa prática de fraudar concurso, aqui no Piauí não rola e isso não altera o resultado do concurso", declarou.

Foto: Cidadeverde

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